segunda-feira, 16 de junho de 2008

27 semáforos.

Acordo, depois do dispertador me chamar pela terceira vez... levando, tomo meu remédio da tireóide, vou na cozinha, faço o café, volto pro quarto, arrumo a cama, troco de roupa, volto pra cozinha, tomo o café (café, leite de soja e açúcar mascavo e duas fatias de pão integral), coloco a camida do Raul (meu cachorro) e vou pro trabalho. Despois de 26 semáforos, chego no vigésimo sétimo, antes dele tem o carinha da tapioca, sempre dou sorte de parar do lado dele, observo. Ele é que nem eu, faz sempre as mesmas coisas, mas tem sempre a mesma cara, ele não tem expressão. Ele pega na tapioca com a mesma mão que recebe o dinheiro. Se ele nao se cuidar ele vai ter LER (lesão por esforço repetitivo), ele faz os mesmos movimentos SEMPRE. Nem eu. Rotina é bom, mas assim é demais. Vou repensar minha rotina, tá muito rotina... preciso de uma rotina menos rotina. Vou mudar o caminho. Vou mudar o semáforos. Mas não vai dar pra mudar o carinha da tapioca.
Olhando pra ele eu pensei:
"Não importa pra onde se olha, mas como se olha pro onde."
Porque pensei isso? Sei lá! Mas me veio isso, sempre sou presenteada pelo meu cérebro, com essas frases feitas.
Talvez hoje eu comece minha aula de Ioga. Uma nova rotina.

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